Redundância: por que sua empresa precisa adotar?
Autor: Telium Networks
Publicação: 14/09/2018 às 03:02
Com a dependência cada vez maior dos recursos de TI, as empresas passaram a adotar novos modelos de estrutura, em que a segurança e a continuidade são prioridades. Graças aos avanços contínuos das tecnologias de hardware, software, cloud computing e clusterização, as soluções encontradas estão cada vez mais confiáveis e alinhadas. Com isso, a redundância passou a figurar entre as metodologias mais adotadas, sendo considerada uma tendência.
No post de hoje vamos falar um pouco mais sobre essa estratégia. Continue lendo para saber mais!
O que é redundância no campo da TI?
Na tecnologia da informação, o termo redundância se refere à duplicação dos elementos que compõem a infraestrutura. Basicamente, o objetivo é ter cópias que possam ser acessadas em casos de falhas, danos e perdas dos componentes principais. Ou seja, cria-se um backup dos componentes virtuais e, além disso, há uma estrutura física reserva para utilização em casos de desastres, por exemplo.
Quais são os tipos de redundância?
Existem 5 tipos básicos de redundâncias que podem ser aplicados no setor de TI para assegurar a continuação do negócio, mesmo diante de avarias técnicas ou uma catástrofe. São elas:
Duplicação de dados
A maioria dos profissionais está familiarizada às soluções de backup de dados por meio das unidades de armazenamento fixas e móveis, como HDs, servidores locais e dispositivos de storage. No entanto, essas soluções não são necessariamente projetadas para oferecer um suporte adequado durante falhas graves na infraestrutura de TI, servindo como um método complementar.
Nesse caso, uma solução de redundância eficiente para os dados seria a adoção de um serviço de cloud backup (backup na nuvem). Dessa forma, os dados seriam hospedados em servidores auxiliares, localizados em regiões diferentes, o que os tornariam imunes a qualquer mau funcionamento ou desastre que afete os servidores principais.
Duplicação de sistemas
Além dos dados, os sistemas representam parte da estrutura virtual e também podem ser duplicados. Afinal, os softwares são ferramentas fundamentais para o gerenciamento estratégico das operações e manipulação de dados.
Se a sua empresa tem um sistema legado (desenvolvido e mantido por conta própria, fazendo parte da história do negócio), por exemplo, é possível fazer backups dos scripts (código-fonte e linguagens de programações adicionadas) para preservar a estrutura do software em caso de ataques ou acidentes que afetem o seu funcionamento.
Duplicação de redes
Na duplicação de redes existem duas hipóteses. A primeira envolve a contratação de, pelo menos, dois serviços de internet banda larga, sendo fornecidos por operadoras diferentes. Caso uma das provedoras falhe e interrompa o sinal, haverá uma outra disponível para não perder a conexão. Isso é importante para garantir que a rede permaneça sempre ativa. Essa prática também deve ajudar a dividir o consumo de banda larga, evitando o congestionamento em uma das redes.
A segunda hipótese envolve a queda de energia. Isso pode ser desastroso para as empresas que funcionam online e prestam serviços pela internet. Para evitar uma paralisação por queda de energia, elas estão buscando alternativas de contratação de uma rede de abastecimento adicional que venha de outra região ou concessionária. Sendo possível ou não, o uso de um sistema gerador de energia próprio é fundamental.
No-breaks podem ajudar a manter tudo ligado por um breve período, mas é necessário investir em um gerador próprio para aguentar períodos de interrupções mais longos no abastecimento de energia elétrica.
Duplicação do data center
O equipamento que mantém as comunicações de dados fluindo pela sua rede é o servidor. Apesar de ser vital para um data center eficiente, infelizmente, também está sujeito a falhas ocasionais. Para garantir a continuidade do negócio em casos de paralisações, é necessário a instalação de servidores auxiliares, bem como roteadores, switches e hubs.
Os servidores auxiliares podem residir nas dependências da empresa e serem acessados via rede interna (intranet), em outra região, via rede mundial de computadores (internet), ou na nuvem, o que pode gerar uma grande economiaem termos de aquisição, manutenção e atualização da infraestrutura física.
Duplicação de infraestrutura física
Assim como o data center, a infraestrutura disponível para o trabalho, como o espaço, computadores e móveis, também deve ser duplicada. Um escritório reserva adequadamente estruturado com os equipamentos, mobília e redes de internet e energia instaladas deve suprir uma emergência se um desastre afetar o local onde a empresa está situada.
Como a redundância pode ajudar a empresa?
A redundância pode ajudar o seu negócio de várias formas. As principais são:
Aumenta a disponibilidade dos serviços
Se o seu negócio oferece uma plataforma de serviços online, atende clientes pela internet e possui estações de trabalho remotas, você não precisará se preocupar mais tanto com os imprevistos se investir em uma infraestrutura redundante. A final, ela será duplicada e a cópia ficará disponível para uso a qualquer momento. Não só em casos de desastres, mas também quando há a necessidade de alguma atualização ou manutenção dos servidores principais.
Dessa forma, o seu negócio ficará no ar mais tempo, o que vai melhorar a taxa de disponibilidade. Isso deve pesar na escolha dos clientes por seus serviços.
Não interrompe a geração de receitas
Considerando o número de imprevisibilidades que podem afetar a empresa a ponto de forçar a paralisação das operações, a redundância é o que permitirá o funcionamento normal, independentemente do que aconteça. Nesse meio tempo, a geração de receitas não será interrompida e, mesmo acontecendo um grave desastre, a empresa conseguirá se recuperar com maior facilidade.
Reduz as paralisações das operações
A infraestrutura de TI faz parte do DNA das organizações de hoje. Se esses serviços forem cortados em algum momento, poderão representar uma catástrofe corporativa. Os diretores, gestores e colaboradores internos e externos de praticamente todos os departamentos seriam obrigados a interromper suas tarefas pela metade — já que dependem das ferramentas e dados disponíveis na rede para trabalhar.
Com a redundância, isso não acontece, pois sempre haverá uma alternativa de acesso aos dados e sistemas hospedados em algum lugar diferente.
Diminui o risco de perdas de dados
Imagine como seria frustrante saber que informações estratégicas de negócios foram perdidas por uma falha irreversível do servidor. Muitas empresas nem conseguem se recuperar depois disso. Graças à redundância, a sua empresa não precisa passar por isso, pois sempre haverá um backup atualizado e acessível em outro lugar.
Agiliza a recuperação de desastres
Se você tiver um plano de recuperação de desastres e uma equipe treinada para isso, quando chegar o momento, todos saberão exatamente o que fazer, vão agir em sincronia e na sequência certa, agilizando a retomada das operações e reduzindo ao mínimo o tempo de paralisações. Mas para isso dar certo, o plano deve envolver a replicação de todos os elementos.
Em face dos riscos e ameaças que podem prejudicar o funcionamento do negócio, você terá muito mais tranquilidade sabendo que tem uma estrutura reserva para usar em casos de emergência. Isso faz da redundância uma questão de estratégia para as empresas modernas. Lembrando que, contar com os recursos de cloud computing (computação na nuvem) é primordial para esse plano dar certo.
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